A educação sexual é uma questão que não é tratada com
clareza, não só em Belo Horizonte, mas em todo o Brasil. Se houvesse uma maior
atenção sobre este assunto muitos problemas poderiam ser evitados. Os índices
de doençãs sexualmente transmissíveis (DST) seriam menores, a gravidez precoce
poderia ser evitada, até mesmo o preconceito diminuiria, já que a opção sexual
pode ser incluída nesse assunto.
A cidade de Belo Horizonte deveria investir em projetos para
que essa educação comece nas escolas, com adolescentes em idade adequada. Um dos
problemas para o desenvolvimento desses programas vem da própria família, já
que muitos pais pensam que quanto mais longe os filhos ficarem de tais assuntos
será melhor. Estão completamente enganados, pois num mundo como o de hoje,
quanto mais nossas crianças souberem, aprenderem de forma adequada, será
melhor. Seria ótimo se esses pais, que pensam que protegem os filhos lhes
nagando informação, começassem a olhar para o futuro. Seus próprios filhos
correm o risco de contrair doenças como AIDS, contrair o víris HPV, se tornarem
pais com 13 ou 14 anos e consequentemente praticarem aborto, que é ilegal. Se a
informação chegar até eles tudo isso pode ser evitado.
Quanto ao preconceito, estamos no século XXI. Já está mais
do que na hora de todos entenderem a diversidade dos nossos semelhantes. A opção
sexual deve ser tratada com respeito e esse respeito deve crescer na
consciência de cada brasileiro (ou melhor, de todos ao redor do mundo) desde
cedo. Se isso acontecer, qualquer opção sexual será normal.
Há um velho ditado que diz: ‘antes previnir do que remediar’.
É hora de começar a pensar no futuro, e cuidar para que doenças que já são tão
comuns entre nós, não nos atinjam mais. Existem maneiras tão fáceis de previnir
a AIDS, o HPV. E não só as doenças: podemos também previnir a gravidez
indesejada e o preconceito. Este último, pode deixar de existir se as crianças
começarem a conviver com a informação de que as diferentes opções sexuais são
completamente normais.
MAIS INFORMAÇÕES PARA UMA MELHOR PREVENÇÃO:
Os principais sintomas das DSTs são:
- Coceira ao redor da vagina e/ou
corrimento vaginal
- Corrimento/secreção na uretra peniana no homem
- Dor
durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve
- Dores de garganta após
sexo oral
- Dores no ânus após sexo anal
- Lesões de tipo cancro, não
dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta
- Urina escura; urinar
a todo momento; fezes mais claras
- Pequenas vesículas ou nódulos que se
rompem na área genital
- Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos
aumentados
- Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções
raras acontecendo
- Verrugas cor da pele na área genital
Diagnóstico
A maioria das DSTspode
ser diagnosticada por um exame local pelo médico. Exames de sangue e culturas de
secreções retiradas das áreas genitais podem também identificar o agente
causador da doença.
Prevenindo as
DSTs
Todas as pessoas que tem relações sexuais estão sob
risco para as DST. Assim, alguns cuidados são importantes ao escolher o parceiro
sexual, e no ato sexual propriamente dito. As principais recomendações
são:
1. Escolha do parceiro(a) sexual - O ideal é que as relações sejam
monogâmicas estritamente
2. Se isso não for possível, evite relações com
pessoas portadoras de DSTs
3. Limite o número de parceiros(as) sexuais -
quanto maior o número, maior o risco que você se contaminar, ou de disseminar
uma infecção da qual você seja o portador
4. Procure por sinais de DSTs em
seu parceiro(a) - verrugas, secreções, lesões de pele, etc.
5. Não tenha
relações sexuais se você está em tratamento para uma DST
6. Use sempre a
camisinha, inclusive para sexo oral e anal - lembre-se, estas também são formas
de relação sexual e través das quais uma doença pode ser transmitida
7. Use
espermicida (nonoxinol-9) juntamente com as camisinhas - o espermicida pode
ajudar a matar alguns dos germes que causam as DSTs
8. Lave os genitais com
água e sabão e urine logo após a relação sexual - isso pode ajudar a limpar
germes (caso existam), antes que eles tenham a chance de infectá-lo(a)
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4126&ReturnCatID=1784
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