IDSUS - índice de desenvolvimento do SUS
O índice de
desenvolvimento do SUS – IDSUS, divulgado no dia 1 de março pelo
Ministério da Saúde, foi alvo de críticas e polêmicas por parte
professores e pesquisadores da aérea da saúde. Segundo alguns
pesquisadores o índice não corresponde à realidade da saúde
pública no Brasil. A avaliação é reducionista por adotar notas
individuais e não corresponder aos critérios de isenção,
multidimensionalidade e abordagem por municípios. E a nota
divulgada, em âmbito nacional, foi de 5,47%.
O diretor do Cebes faz
uma analogia com a saúde de um paciente
para explicar a questão do IDSUS, “se eu não consigo dar nota
para a saúde de uma pessoa, imagina para um município, o ideal é
se avaliar cada critério, como se faz com um paciente ao se analisar
os sintomas”.
O
Ministério da Saúde tem feito avaliações isoladas. Já o IDSUS
soma consulta pré-natal, com dados de escovação supervisionada e
mamografias. O próprio governo tem um decreto que estabelece que a
saúde deve ser analisada por redes assistenciais e por regiões de
saúde, e não por municípios, mas o IDSUS faz abordagens por
municípios.
Sugiro
que nas próximas avaliações acabe com a nota individual e adote
conceitos. Se é para avaliar a saúde no Brasil, que seja como um
todo, tanto o SUS quanto os planos privados e veremos o resultado
conjugado.
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