Mesmo com os grandes gastos na saúde pública, a falta dos recursos médicos ainda existem, principalmente nas regiões mais afastadas das metrópoles e nas periferias das grandes cidades brasileiras. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) fez um estudo comparando os gastos em saúde no Brasil em relação aos outros países. O estudo mostrou que no Brasil são gastos 7,6% do PIB por ano na saúde, sendo destes, 45,6% é do setor público e o restante corresponde aos gastos no setor privado, sendo que no Brasil o setor privado cobre 48 milhões de pessoas por meio de planos de saúde, atendimentos avulsos, hospitais e outras formas, geral uma receita de US$ 27,2 bilhões por ano. Em relação aos países mais ricos o Brasil, o Brasil gasta muito menos em saúde, apesar de ter também uma renda mais baixa.
Isso tem levado o programa público de saúde o SUS a atender quase que exclusivamente as pessoas mais pobres, até porque as pessoas que trabalham em grandes empresas e fábricas em geral são cobertas por algum plano de saúde privado. E a própria população não se manifesta contra isso que realmente acontece e que afeta a todos que se encontram nessa situação. E esse é o principal motivo pelo qual a saúde pública é tão caótica no nosso país, além das autoridades e a sociedade não dar atenção devida as pessoas que realmente necessitam dos atendimentos no setor público, a própria população não se organiza a fim de criar um movimento firme e forte, de forma eficaz, porque só assim os gastos com saúde irão aumentar e a qualidade e a quantidades dos serviços melhorariam significativamente, sendo atendidas com o devido respeito e dignidade nos postos de saúde e hospitais pelo país. Porque corrupção e falta de vontade política das autoridades responsáveis sempre vai existir. Cabe a nós mudar o quadro.
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