Em
fevereiro deste ano, o governo anunciou uma decisão de cortar uma verba de
cerca de R$ 5 bilhões, que seria destinada para investimentos na área de saúde pública.Essa
é uma decisão que causa bastante preocupação, uma vez que os problemas
encontrados na área de saúde são reflexo da economia brasileira,que não tem
como objetivo principal os valores sociais.A CNBB em seu texto base da Campanha
da Fraternidade 2012,relata quais são as grandes preocupações da Igreja em
relação á saúde pública.Algumas delas são a humanização do atendimento aos
pacientes e o financiamento da saúde pública,este que de acordo com a
confederação é classificado como insuficiente e problemático. A igreja critica
ainda a escassez de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Na
maioria dos países 70% dos investimentos na área são de responsabilidade do
governo e somente 30% ficam por conta dos contribuintes. Infelizmente, este não
é o caso do Brasil, que no ano de 2009, o governo foi responsável por 47% dos
investimentos que equivalem a R$127 bilhões, enquanto as famílias foram
responsáveis por 53% que representam R$143 bilhões. Isso acaba sendo contraditório,
a população brasileira paga impostos relativamente altos, em vista da qualidade
do atendimento e a parte que possui condições, além de pagar os mesmos impostos
não deixam de fazer a opção de se associar a um plano de convênio médico.
Apesar
de tantos problemas temos que levar em consideração as conquistas que obtemos
graças a saúde pública, que através de campanhas e empenho nosso país teve a
mortalidade infantil reduzida, algumas doenças infecto contagiosas praticamente
não existem mais, a eficiência no quesito vacinação e no tratamento da AIDS. Esses
são avanços bastante significativos que ocorreram nas últimas décadas.
Acredito
que como a Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema a saúde pública, muitas
coisas vão melhorar neste sistema. O ministro da saúde, Alexandre Padilha já
divulgou que este ano o orçamento destinado a saúde será 17% maior do que o do
ano passado,sendo que o maior aumento destinado a saúde foi o de 13% no ano de
2000.O ministro ainda afirmou que não vai ficar esperando os recursos e virem,e
sim procurar fazer mais com os recursos que a saúde pública já tem!É importante
que isso aconteça realmente,essas palavras precisam se tornar ação de verdade !
Os brasileiros merecem isso!
Fonte : agenciabrasil.ebc.com.br (acessado em 20 de março de 2012) .

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